segunda-feira, 30 de junho de 2008

SYDNEY TOWER

No dia do meu aniversário fomos almoçar no restaurante da Sydney Tower, que é o ponto mais alto da cidade. A visão que se tem lá de cima é parecida com o que a gente vê quando o avião está pousando – mas claro que ainda estou frustrada por ter chegado num dia de muita neblina, e ter perdido o pouso todo.


(primeiro a gente entra numa galeria de lojas, sobe uns andares de escada rolante, pra finalmente pegar o elevador, que sobe o equivalente a uns 15 andares! O interessante é que não tem nada entre o último andar da galeria e a cápsula da torre, o que significa que se o elevador parar no meio da subida a gente não tem pra onde ir. Dá um medinho. Não tenho medo de altura, mas não sou muito amiga de elevadores...)


(a recepção, em frente aos elevadores. A cápsula é um restaurante que gira, então assim que entramos recebemos uma dica do maître: não encostar na parte do chão abaixo da janela, porque a capsula é fixa, parte do interior dela é que gira. Então, se alguém deixar a bolsa no chão, encostada na janela, corre o risco de só revê-la a cada 16 minutos!)


(o restaurante tem dois níveis. Claro que todo mundo quer ficar na parte de baixo, mais próxima às janelas, que é o lugar que fica girando. Pra memorizar onde a mesa fica, a gente tem que ver o número da escada mais próxima – só percebi isso depois de me perder duas vezes, claro)


(o restaurante fica a 260 metros do chão. Uma das coisas que a gente pode fazer é o SkyWalk: a gente sobe até o telhado da torre, e fica de cara pro céu e pra cidade. Eu tava louca pra fazer, mas era caro - quase 100 dólares! - e teria de ir sozinha, já que Erick morre de medo de altura)


(não consegui fazer o SkyWalk, mas aqui vai uma foto roubada da internet. A gente coloca um macacãozinho maneiro, e sobe nessa plataforma. Mas dia que tá ventando muito não rola, porque é perigoso demais)


(o buffet custa um pouco caro, não é lá essas coisas, mas vale a pena. Primeiro porque estar num restaurante que gira e tem 360 graus de vista da cidade toda não é uma coisa que a gente faça todo dia. Segundo porque a turistada pode provar carnes inusitadas: crocodilo, emu, canguru... Nesse dia só tinha canguru, e foi a pior coisa que já comi na vida, o gosto é muito forte, a carne tem uma consistência esquisita e é escura, e na hora que eu tava mastigando só conseguia pensar nos bichinhos que tinha visto em Blue Mountains... Deu pena e nojo ao mesmo tempo, e a sensação me perseguiu durante semanas. O cheiro e o gosto também!)


(fiquei tão chocada que nem me toquei de tirar foto do prato, mas a carne é mais ou menos assim. Ai, eca, lá vem a lembrança do gosto de novo...)


(só comi uma garfada da carne de canguru. Em compensação, comi tantas ostras que passei mal de noite, com certeza algum tipo de intoxicação. A ostra australiana tem um gosto mais suave que a brasileira. Eu adorei, e mal vejo a hora de me intoxicar de novo!)

Tirei mais de 50 fotos durante o almoço, e separei essas aqui pra vocês terem uma idéia da cidade. Elas cobrem mais ou menos os 360 graus de vista:


(partindo do ponto em que eu estava na foto da ostra, temos o finalzinho do Parramatta River. Acima, North Sydney - mais ou menos onde fica Macmahons Point. O prédio maior, em primeiro plano, esconde Sydney Harbour. Também não dá pra ver Opera House, que fica atrás dos prédios, à direita)


(acima, North Sydney à esquerda - nessa direção fica o Taronga Zoo, Manly -, e bem no cantinho dá pra ver o oceano que isola, digo, que separa a Austrália e as Américas. Na parte de baixo da foto, o Royal Botanic Gardens, que não visitei por pura preguiça - só passei pela beirinha de carro, e cheguei a pisar no cantinho que fica mais próximo ao Opera House, que não aparece na foto, mas fica no cantinho de baixo à esquerda)


(quase a mesma foto, mas mostrando um pouco mais da baía de Sydney. É impressionante como as pessoas têm uma vida mais outdoor por aqui. Dá pra ver a quantidade de barcos, veleiros, lanchas... muita gente curtindo o mar. Claro que não estou me referindo a gente pobre que nem eu, que precisa pegar a barca mesmo, seja em Sydney ou em Niterói)


(perto do mesmo lugar, só que olhando pra baixo: seção norte do Hyde Park. Dá pra ver a Archibald Fountain e a Saint Mary’s Cathedral à esquerda, e o Australian Museum à direita. E olhem que sombra bonita da Sydney Tower! Eu tava lá!)


(leste da cidade. No fundo da foto, o marzão. É por ali que ficam duas das praias que visitei: Bondi e Maroubra)


(parte sul. Em algum lugar no fundo à direita fica Minto – subúrbio muito muito distante onde nenhum homem jamais ousou habitar antes de Erick, o último desbravador dos tempos modernos)


(finalmente, o oeste. Essa ponte que vocês podem ver na foto é só pra pedestres, e leva de um ponto a outro de Darling Harbour – meu lugar preferido em Sydney. A ponte levanta pra barcos maiores passarem, mas não tive a oportunidade de ver. Esse telhado branquinho no centro da foto é o Museu Marítimo)

Pra finalizar, gostaria de dizer pra vocês não levarem muito ao pé da letra esse detalhe de norte, sul, leste e oeste. Não só porque eu não tenho muita noção de direção em se tratando de Sydney, mas porque não tenho a menor noção de direção, ponto. Fica a dica.

12 comentários:

Marion disse...

Ana, adorei o restaurante! Nossa deve ser bem maluco estar num lugar que vira!

Ai, acho que eu não conseguiria comer carne de canguru. Você foi corajosa de experimentar.

Beijos

Ana disse...

Marion, o legal é que gira tão devagar que a gente não percebe, então nem dá pra ficar tonto! E só percebi minha coragem quando o estrago já tava feito!

Vanessa Bracony disse...

Putz! AMEI!

Ana disse...

vai arrumano tempo na sua agenda pra me visitar, pq a gente vai fazer o skywalk, viu! :P

Renata disse...

Eu ia ficar tonta, Ana, mas não ia perder esse restaurante por nada! Que máximo!

Só não gostei da carne de canguru. :/

Ana disse...

Nem eu, Renata, nem eu...

Wally disse...

Ahhh... preciso de doações para conhecer essa terra encantada.
Aliás, teu post me lembrou de uma experiência semelhante (porém em menor escala) em Bariloche, onde também existe um restaurante giratório, só que no topo da montanha. Ele é bem rápido, não digo no serviço mas sim no ciclo... tem que ficar esperto para passar da parte fixa (no meio) para as mesas nas janelas. Chocolate quente, frio e montanha é tudo de bom :-)

Ana disse...

Ai, Wally, eu adoro montanha, frio e chocolate! invejei!

Paty Szabo disse...

Olá Ana, tenho acompanhado seu blog e estou adorando seus posts sobre a Austrália. Vou pra Sydney em Agosto, embora esteja aguardando o visto. Achei o máximo este restaurante, imperdível. Gostei da dica. E vc vai voltar pra Sydney ?

Bjs,
Patrícia

Ana disse...

oi, Patricia, tudo bem? Vc viaja que dia?

bj

Paty Szabo disse...

Ana, minha passagem tá marcada pra 12 de agosto. Só que ainda aguardo o visto ... um dilema !!!

bjs

Jackie Götzen disse...

gente...alto por demais! tb teria medo!!!! Mas o restaurante giratório parece ser legal!!!!