PARRAMATTA

Os subúrbios de Sydney têm uns nomes meio doidos, né. Wareemba, Barangaroo (hahahahaha), Yarrawarrah, Narraweena, Kerrawee (weeeeeee!), Bonnyrigg, Ku-rin-gai, Bundeena (hahahaha), Lillipilli, Kirribilli, Cabarita, Bilgola (hahahaha), e o vencedor Woolloomooloo. Só pra citar alguns.

Domingo fomos em Parramatta, que é um subúrbio com vida própria (ao contrário de Minto, onde estou). Se fosse pra comparar, diria que Parramatta está pro centro de Sydney como Niterói está pro Rio - ou seja, uma mini-cidade ao lado de um centro de verdade. E Minto... bem, Minto é que nem Itaipuaçu.

Gostei muito do que vi em Parramatta. Tudo bem que descemos do trem, atravessamos a rua e entramos no shopping, então vou ser sincera com vocês: gostei muito do que vi no shopping de Parramatta.

(parênteses: por aqui as multimarcas têm umas promoções que valem um post, e fomos até lá por causa de uma delas. Vou tirar umas fotos pra matar a mulherada louca por cosméticos de inveja, ok?)

Então, com vocês, Parramatta (não confundir com Cabramatta - que é lugar brabo, sim senhor!):


(a estação de trem, vista de fora. Esse povo aí na foto tá esperando ônibus. Meio de transporte é uma coisa muitcho lôca, pelo menos nos subúrbios mais afastados da city - again, meu caso. Ônibus demora pra cacete, trem demora uma eternidade quando a gente dá o azar de pegar uma linha que pára em tudo que é estação... Táxi, só com sorte. Na city, não, lá é o paraíso de quem não tem carro)


(a estação por dentro, que fofinha. Nesse dia, tava cheio de oriental, indiano e africano no trem. É difícil ver africano por aqui. Vi umas adolescentes tão lindas que quase tirei uma foto - pareciam todas supermodels. As indianas são charmosíssimas, e as orientais estão sempre lindas. Mas nem vale falar das japinhas, né, porque ser linda com pele de porcelana, cabelo liso no matter what e 30 quilos é fácil, muito fácil)


(paramos aqui pra almoçar, porque eu queria provar comida vietnamita. Essa galeria é a entrada pro shopping, que é imenso. E fica em frente à estação de trem. Não dá pra acreditar num lugar tão limpinho em frente à estação de trem, gente. Mas aqui existe!)


(o cardápio era pobretinho, mas fiqui encantada com os caracteres vietnamitas. Quem ia gostar é a Marion! Ao lado, a entrada, que rendeu uma história, claro. O molho, uma delícia, era à base de amendoim. Broto de bambu, ok. A folha, que eu não conhecia, tem um gosto agradável - parece uma mistura de manjericão, menta e anis. Aí meti o bocão no pimentão vermelho. A surpresa é que não era pimentão vermelho, né. Era chili. Óbvio que era chili. Tomei meia garrafa de água, e uma latinha e meia de coca-cola, mas o diacho é mau que nem pica-pau. O resultado foi que fiquei com a boca ardendo durante horas, e nem deu pra sentir o gosto da comida direito)


(na hora de escolher, só sabia de duas coisas: queria camarão e queria pouca pimenta. Pois é, pensei na marvada antes da entrada chegar, e tinha pedido tudo mild - com pouca pimenta. Mas quando meu prato chegou já era tarde demais, né, já tava soltando fogo pelo nariz. Bom, Erick optou por um Bò Xào Saté, ou bife satay; eu escolhi um Laksa, que é uma sopa de leite de côco e curry, macarrão de arroz, ovo cozido e depois frito - nojinho - e frutos do mar. Pena que a garçonete não tava afim de trabalhar e esqueceu de pedir nossa entrada: Gòi Cuõn, rolinhos de uma coisa que eles chamam de rice paper - não sei como se fala em português - e vermicelli, que é o macarrão de arroz, salada, camarão, carne de porco e um tal de molho muoc mom. Fiquei na vontade)


(pra terminar: por dentro o restaurante era uma coisa muito linda, que nem essa mulé aí da foto)

Bom, temos um amigo que mora lá, então é certo que vou voltar em Parramatta e tirar fotos de verdade. É só esperar um tiquinho. Fui!