quarta-feira, 26 de março de 2008

BLUE MOUNTAINS 1 - Penrith

Na Páscoa fizemos uma excursão até Blue Mountains, em Western Sydney. É lá que o povo que gosta de montanha e que tem dinheiro suficiente pra alugar/comprar duas casas costuma ir nos feriadões [na Austrália é praticamente impossível pra classe média ter casa própria: os juros de financiamento são tão altos que nêgo tem que ralar muuuuitoooo pra terminar de pagar. Alugar acaba sendo um bom negócio, sai muito mais barato].

Erick me disse que é louco pra morar lá, mas eu já disse no thanks. É longe de barulho, de fumaça de carro, de prédios, de shoppings, e, pra piorar, todo ano tem incêndio na região (toda vez que vocês virem incêndio + Austrália no Jornal Nacional, 99% de chance de ser nessa área).

Achei muito parecido com a região serrana do Rio, então, claro, o lance é ir pra lá no inverno. Mas, como eu não tô podendo esperar pela neve, na quarta-feira passada decidimos fechar um pacote pra passar a sexta por lá. Eu tava animadíssima, mesmo não gostando da idéia de ficar andando de ônibus o dia todo.

Daí que eu já comentei com vocês que o clima de Sydney é totalmente muitcho lôco, né. Tipos tava começando a esfriar no começo de março, teve uma manhã que fez 8 graus. E um belo dia amanheceu um sol do cacete, e foram 14 dias de calor infernal e dias irritantes de tão lindos. Quatorze dias, people. Óbvio que nossa viagem tava marcada pro décimo quinto, que foi quando o tempo resolveu mudar. Quatorze dias de sol e marcamos nossa viagem pro primeiro dia nublado e chuvoso de março. Ok, pra mim tudo é festa e a verdade é que o passeio foi incrível, mesmo que a gente tenha perdido pontos importantes por causa da falta de visibilidade.

Fomos de trem até Parramatta, onde encontramos o ônibus da excursão. Sendo os últimos a entrar, tivemos que ficar separados: eu num banquinho apertado lá no final do ônibus, Erick no vi-jesus, ao lado do motorista/guia turístico. O banco dele era tão difícil de entrar e sair que o ônibus todo ficou conhecendo em detalhes a anatomia posterior dele. Toda hora tinha alguém sendo obrigado a ver cofrinho.

O guia era metido a engraçadinho, fazia um monte de piada que quase ninguém entendia (só tinha turista estrangeiro viajando) e tão bobas que só ele ria. Sabe aquele riso de coroa engraçaralho?

RÉRÉRÉ (tempo) éééééééé...

Eu morria de rir dele lá atrás, e também porque do nada ouvia a voz do Erick fazendo algum comentário que só os dois entendiam, e riam, e o resto de nós fazendo cara de paisagem.

O resultado do passeio foram mais de duzentas fotos, então decidi selecionar algumas e dividir o post em 8 partes, cada uma com um pedacinho de Sydney pra vocês. Começo com a primeira parada, o morning tea no Nepean River, na cidade de Penrith - uma região linda, relativamente próxima à Sydney CBD (uma horinha, se não tiver trânsito), cheia de gente saudável fazendo coisas saudáveis (caminhada, remo, corrida, essas coisas de louco). Não entendi ainda a geografia de Sydney, não sei o que é subúrbio da cidade e o que não é, mas no site tá dizendo que Penrith é uma cidade - então provavelmente deve ser.

As fotos abaixo foram todas tiradas em Tench Reserve, no bairro de Jamisontown, onde tomamos um pseudo chá inglês (nossa, não falava pseudo desde a década de 80). Primeiramente, a área destinada aos piqueniques, e logo após o rio Nepean:











A próxima parada será num parque nacional, onde encontramos um grupo de... cangurus! Tem filminho e tudo. Aguardem!

7 comentários:

Marion disse...

Ana, guia turístico sempre é metido a engraçadinho. Acho que isso não muda, não importa em que canto do mundo a gente esteja.

Linda as fotos! E já estou ansiosa pelos cangurus!

Beijos

Mimoo disse...

Hehehehehe...

no décimo quinto dia.... veja pelo lado bom... pelo menos nao precisa passar protetor solar, basta o perfume e o creminho de sua preferencia rsrsrsrs....

Lindo o lugar...

Beijokas!!

Renata disse...

Ah... sou apaixonada por cangurus!

Tanto que meu mundo ficou um pouco mais triste quando descobri que eles não são fofinhos, mas violentos.

Vanessa Bracony disse...

Ai Ana, morro de rir com seu jeito...Os lugares aonde vcs sentaram foi óóótimo. Consegui visualizar direitinho como estavam vendo o Erik...hahahaha

Ana disse...

Marion, eu sei, eu sei... mas chega uma hora que irrita!

Mi, é ruim de não, hein? Protetor solar aqui é de lei, se duvidar até de noite! rs

Re, vc vai gostar do vídeo, então. Fiquei meio assustada pq eles são grandes, mas, segundo Erick, tem ainda maiores: os vermelhos.

Vanessa, conseguiu visualizar o cofrinho? Ai, como sofro!

Wally disse...

Legal o parque! Legal a camiseta! Err.. traduz o vi-jesus, que os paulishtash gringos como eu ficamos boiando :-)

Ana disse...

Wally, o vi jesus e' aquele banquinho que fica bem la na frente do onibus. A gente chama ele assim pq, em caso de acidente, a pessoa que tiver sentada ali com certeza vai "ver jesus". Morrer. Babau.

Ah, e a camiseta eu comprei aqui, baratinha, numa promocao! :P