CHINATOWN E VOLTINHA NO MONORAIL

Como andamos muito no sábado, domingo acordei com o pé esquerdo incapacitado para uso. Não sei exatamente o que houve, mas a dor era tanta que quase desisti de sair. Mais um dia sem ir ao zoológico - coisa que tipos é o porque desse blog, néam, as aberrações, e tals. Mas resolvi que ia sair de casa a qualquer custo, e o programa que surgiu foi ir ao Paddy's Marcket, almoçar em Chinatown e depois fazer um passeio de monorail pela city. Venham comigo:

(descemos na Central Station - atrás desse viaduto - e fomos caminhando até lá. Posso garantir pra vocês que só vi chinês no caminho. Esse prédio da segunda foto é o Sydney Central YHA, uma acomodação pra mochileiros, e o prédio é leeeendo de viver. Deve ser fun to stay at the YHA)

(gente, eu amo as ruas da city, é tão bom ver vida, ainda que pouca. No subúrbio, vocês sabem, né, é só asfalto e passarinho fanfarrão)

(o Capitol Theatre tá com uma temporada do musical Billy Elliot, que tá bombando. Queria muito ir ver, mas é carésimo. Ao lado, o Paddy's Market, onde pretendo comprar um monte de bugiganga pra levar pro Brasil. A idéia era dar uma passadinha lá, mas meu pé não deixou)

(entrada de Chinatown)

(em frente à entrada, fica essa árvore esquisita da primeira foto - de onde Erick me garantiu que nasce ouro, mas acho que é só uma superstição boba. Anyway, pretendo voltar lá de noite, quando não tiver ninguém olhando, e fazer um ganho, claro. Ao lado, uma birosca chinesa, onde eles vendem um pãozinho redondo com todo tipo de recheio)

(tava caminhando pela rua e vi Erick descendo uma escada que aparentemente não dava em lugar nenhum. Mas dava. Dava num subsolo lotado de birosquinhas chinesas, japonesas, tailandesas, vietnamitas, etc, tudo que é povo de olhinho puxado tava representado ali. Só vi oriental trabalhando, e eles só falam entre si na própria língua. Cada stand coloca seu próprio painel na frente, a gente escolhe o prato pelo número. Quando fica pronto a atendente grita - forifáááááááiv - e você corre lá pra pegar o rango. Fiquei louca, sem saber o que pedir. Acabamos optando por camarão com vegetais e castanhas. Esse chanterelle aí no prato tava meio feio de se ver, mas muito gostoso. Por 7 paus, vou dizer, comemos MUITO bem!)

(eu, comendo de pauzinho de plástico. Achei meio nojinho saber que eles não eram descartáveis, mas simbora, né, férias, pode tudo)

(eu e o guardião de Chinatown, e as bonequinhas fofas de uma das lojinhas. Comprei uma paradinha pra dependurar na porta, com um peixe vermelho, que dizem que dá sorte. Ou era proteção? Só sei que achei fofo. O preço? Fóh dólah)

(o monorail passando em frente ao Paddy's Market - e mais um gatinho abaixando a cabeça na hora da foto. Ao lado, dois lugares que quero visitar: o aquário de Sydney, e o WildlifeWorld - um mini-zoo. Em cada ponto em que o manorail pára tem algum tipo de atração. Dá pra comprar o ticket por 10 dólares e rodar o dia inteiro. Claro que isso não inclui a entrada pra cada atração, cujo preço varia bastante)

(Darlinghurst, o point da noite de Sydney. Aqui é o lugar onde Andrea vai passar muitas noites completamente bêbada, confundindo coca e fanta. Mas claro que eu vou estar lá, junto, porque sou amiga, né. Vou estar lá, enchendo mais o copo dela e dizendo vai)

(deve ser cheque morar em frente ao trilho do monorail. Vi gente cobrindo janelas até com jornal. Na outra foto, visão da AMP Tower, onde pretendo jantar um dia desses. Tem um restaurante láááá em cima, e tipos por 20 dólares a mais dá pra ter a vista da cidade e ainda comer carne de canguru. Tem outras atrações lá também, e uma delas, o skywalk, eu vou fazer com certeza. A torre está 305 metros acima do nível do solo)

(rua, gente, carros)

(detalhe do prédio da corte de Sydney, e, na segunda foto, o Queen Victoria Building, um antigo mercado que hoje é um shopping chiquerésimo)

(eu e meu chapeuzinho clochard no monorail. O fotógrafo tava morrendo de medo, por causa da altura. O passeio é relativamente rápido, dura uns 15 minutos. Mas claro que fiz Erick rodar comigo umas 5 vezes antes de descer pra mó di vê as moda, como dizia minha avó)

(terminando o passeio, entramos no prédio pra subir a AMP Tower, mas meu pé tava doendo demais, então resolvemos sair e jantar ali perto, no Asagao, que dizem ser o melhor sushi de Sydney. Eu super assino embaixo)

(na primeira foto, a esteirinha que fica rodando com os pratos. Cada um vem com dois sushis gigantescos. A gente tira o que quer, e vai empilhando os pratinhos por perto. Cada um tem de 2 a 4 pontos, que indicam o preço - no final a garçonete conta todos os pratos e vê quanto ficou o prejuízo. É um pouco caro, mas nada que não dê pra fazer de vez em quando. Um almoço no Outback do Plaza Shopping sai bem mais salgado)

(no colo do fotógrafo, voltando pra casa, morgada, mas com dois donuts do Krispy Kreme dentro da sacola que ganhei em Chinatown, pra comer de manhã. Tipos, eu agora super entendo o Homer Simpson)