ROCKS

No sábado eu queria muito ir ao zoológico. O problema é que acordei muito tarde, porque na sexta-feira tinhamos feito um cocktail party (meus drinks com vodka, cointreau e kiwi ou uva são ruins, mas, na falta de coisa melhor, são realmente ótimos). Aí decidimos ir até a feirinha de Rocks, e de lá decidir o que fazer.

O Rocks é um bairro muito lindinho. É estranho que essa cidade tenha um centro tão perfeito, onde as pessoas podem realmente morar. Digo, onde as pessoas podem morar desde que possam pagar de 500 dólares em diante de aluguel (por semana).

Essa área aqui vocês já conhecem: Circular Quay, com Opera House numa ponta, e Harbour Bridge na outra. Rocks fica atrás do lado oeste de Circular Quay:



Fiz o possível pra tirar fotos de homens bonitos, mas, no final, acabei me contentando em tentar tirar apenas fotos de gente. Vejam o que consegui, e me digam o que está errado:


(no trem, a estação Central, a maior de Sydney. Pessoas, sim. Mas acho que só dá pra ver uns 3 australianos - contando as duas fotos. A cidade parece só ter turista. Ps: Erick disse que o povo da cidade passa o fim de semana em quadras de esporte, ou em estádios, ou vendo cricket na tv...)


(achava que a city fosse cheia de arranha-céus, mas não: tem muito prédio alto, só que eles estão rodeados de prédios históricos, cada um mais lindo que o outro. Tem muita ladeira também - de certos ângulos, parece São Franciso. Da Califórnia, não de Niterói)


(pra todo lado tem pracinhas, todas elas muito bem cuidadas. Essa aí tinha umas paradas estranhas de ferro retorcido, mas achei tão bonitinho o ornitorrinco... Ao lado, um exemplo da arquitetura da city: lado a lado, o novo e o antigo)


(subindo a George St, resolvemos tomar uns goles no pub mais antigo de Sydney. Tentei tirar uma foto do cara que tava lá no fundo, mas a garçonete entrou na frente)


(se dependesse de Erick, nunca teríamos entrado numa ruazinha lateral, e não teríamos conhecido o Nurses Walk, uma área paralela à George St, cheia de cafés e lojinhas fofas. Essa da primeira foto é uma loja só de botões!)


(aqui a entrada de um dos cafés, e, do outro lado da rua, o maluco que anuncia uma turnê muitcho lôca: The Rocks Ghost Tour. Tipos, eu até que curto essa coisa de fantasminha camarada, mas vejam bem, na Europa tem aquele lance de realeza, e cruzados, e camponeses bonitões e tals, mas o que se pode esperar em termos de histórias de fantasmas num país construído por criminosos? Duvido que algum fantasma aqui seja mais camarada que Jack, o estripador. Eu tô fora desse tipo de assombração. Ou de qualquer outra)


(aqui, dois exemplos de tentativas de tirar foto de homem gato pras amigas brasileiras. Desisto, néam. Vamos nos ater ao monumento da base social australiana: os prisioneiros...)


(... os camponeses e os soldados)


(parte da feirinha de Rocks, que tem cada coisa linda. Ao lado, uma das barraquinhas. P.R.E.C.I.S.O. de um canguru desses!)


(então tá explicado a quantidade de homem esquisitão que vejo no trem: tá todo mundo tomando o óleo de emo dessa barraquinha! Na última foto, chegando novamente a Circular Quay, encontrei esse aborígena tocando aquela flauta estranha. O som eu ainda gravo pra vocês: parecia uma rave no Outback)

Chegando aí, resolvemos ir pra Manly, uma praia do norte de Sydney (fotos no post abaixo). Nesse ponto, eu já tinha percebido que não conseguiria tirar foto nenhuma pra agradar vocês: sempre que eu apontava a máquina pra alguém, depois que via a foto descobria que:

a) o cara tinha virado o rosto;
b) o cara tinha virado o corpo;
c) o cara tinha desaparecido por completo.

Sorry, gatas. Missão impossível.