VOLTINHA EM CIRCULAR QUAY

A área que visitei ontem beira essa parte da baía de Sydney, a Sydney Cove, ou, como é mais conhecida, Sydney Harbour. Ela é rodeada pelo Opera House (no mapa, a área arredondada branquinha) e a Harbour Bridge, o marco número um dos turístas. Visitei toda essa parte rodeada pela estação de trem e o cais, na frente, o Opera House à direita, e o Museu de Arte Contemporânea à esquerda. A setinha vermelha marca o ponto em que deu um tilt no meu joelho e eu pedi pra sair. Também, tava chovendo, então achamos melhor deixar pra conhecer outro dia a área ao redor (especialmente um bairro pequetitinho chamado Rocks e o parque Royal Botanic Gardens, que vou explorar sozinha, durante a semana).


(acima a estação em que descemos e a área que conheci: primeiro subimos à direita, até o Opera House, descemos novamente parando nas lojinhas de volta à estação. Antes essa parte era toda livre, e dava pra ter uma vista perfeita do Opera House, mas construiram condomínios de luxo em toda essa seção na frente da Macquarie Street, e só dá mesmo pra ver lá no final da calçada a construção que dizem parecer um navio velejando - ou pelo menos deve parecer, depois de uns goles de cachaça ou de alguma erva boa. Na minha opinião, chapéu de noviça rebelde more like! Depois voltamos esse caminho todo e fomos pra esquerda, onde tem o Museu de Arte Contemporânea, e Rocks atrás. Mas paramos por ali porque a perna já tava pedindo arrego, e os adolescentes japoneses me dando nos nervos. Volto durante a semana)


(plaquinha da estação. Lá no fundo tem um monitor que mostra as paradas de cada trem. Não é muito complicado: por ele a gente vê em qual plataforma o trem que a gente quer vai chegar. É meio estranho porque os trens não cobrem a linha inteira: alguns deles vão só até parte do caminho. Então a gente tem que ficar de olho pra não pegar algum preguiçoso, senão acaba voltando pro mesmo lugar!)


(ah, o cabelo novo. Deixei pra cortar e pintar na última hora, e foi um drama que depois conto pra vocês. Ele tá mais bonitinho do que parece - eu peguei muita chuva ontem. Bom, esse lugar é em frente à estação, mas do lado contrário da baía: aqui é a city. Antes de ir pro cais, entramos no MacDonalds porque eu tava com muita fome. Por que fomos em terra conhecida, explico depois. Algo a ver com excesso de curry e dor de barriga)


(aqui é a calçada do MacDonalds, com os "pombos" de Sydney. Fala sério, né, gente? Você sabe que está numa cidade legal quando os pombos são gaivotas. Mas também vi pombos, pombos mesmo - aqueles nojentos, metade rato, metade galinha, que tipos totally freaks me out)


(olhem só, que fofos! Tinha um cara alimentando elas e os pombos, e as gaivotas super colocaram os ratos alados pra correr. Só fiquei com pena porque eu sempre sinto pena dos mais fracos. Mas não senti pena o suficiente pra alimentar os pombos)


(chegando em frente ao cais, essa é a vista que temos à esquerda - olha que linda a Harbour Bridge ali no fundo. Esses prédios são restaurantes, prédios históricos, etc. em frente tem uma pracinha onde tirei fotos, o museu, e lá atrás é o Rocks)


(e essa é a vista do lado direito, com o Opera House lá no fundo, com um dos condomínios de luxo que atrapalham a vista de todos nós, pobres mortais. Mas não pensem por um só momento que eu não gostaria de possuir uma daquelas coberturas. É ruim que eu não ia ficar cuspindo lá de cima na cabeça dos turistas - sobretudo dos adolescentes japoneses. Ps: essas duas últimas fotos foram tiradas ainda de dentro da estação de trem)


(coisa mais agradável, tirar foto de sombrinha. Ainda bem que a minha é linda - e me desculpem por ela estar cobrindo a paisagem)


(finalzinho da calçada que segue o cais, em frente aos condomínios de luxo, e o chapéu de noviça rebelde no fundo. Aqueles prédios lá no fundinho da foto fazem parte da região chamada Kirribilli, onde fica a casa do primeiro ministro da Austrália)


(eu e meu chapéu de noviça. As escadarias assustam mais nas fotos aéreas, porque o lugar não é assim tão grande. Me lembrou muito sabem o quê? A igreja da Pampulha, em BH - só que bem maior e mais sofisticada, é claro)


(voltando um pouquinho no caminho: noviça rebelde meets Mary Poppins)


(logo assim que a gente começa a subir as escadas, o lado esquerdo do Opera House: um restaurante diante da baía. Aliás, não dá pra dar a volta no prédio ali por cima não. E como Erick é um excelente guia turístico, acabei não visitando a ponta do lugar. Ah, claro que quando eu digo que ele é um excelente guia turístico, estou sendo sarcástica. É o tempo todo assim: "Nani, o que você quer fazer? Estou aqui pra você", "Ok, então vamos por ali", "Hoje? Ah, não, hoje eu queria te levar lá". E por aí vai)


(vista da ponte, na escadaria do Opera House. Ps: não é uma merda só se lembrar de arrumar o cabelo e ajeitar o casaco pra tirar fotos depois de chegar em casa e ver que você parece uma homeless?)


(essa é a vista do lado direito de Opera House. Esse parque aí é o Royal Botanic Gardens, que é imenso, e que deixei pra conhecer num dia de sol - como hoje, aliás. Hoje está fazendo sol. Mas hoje é o show do Iron, então tenho que esperar outro dia)


(finalzinho da escadaria e detalhe do telhado. Eu achava que era inteiriço, mas tem detalhes que formam lindos desenhos nele)


(baía de Sydney, ainda no lado direito do Opera House. Lá atrás, na costa, vários subúrbios. Os subúrbios rodeiam a city - só que esses aí são bem caros, obviamente)


(finalzinho da escadaria, comecinho e pontinha do Royal Botanic Gardens e parte da city atrás - um dos bairros residenciais preferidos dos estudantes, chamado Woolloomooloo. Fica pertinho de Kings Cross, onde tem um monte de barzinhos, boates e um tipo de clube que eu tô louca pra ir: aqueles que tem performances de travestis)


(descendo as escadas, o parque e os prédios comerciais da city. Uma coisa engraçada: tem escritórios nessa parte da cidade que valem até 20 milhões de dólares. Não, essa ainda não é a parte engraçada, a parte engraçada é que os aborígenes reivindicam a posse dessa área. Só dessa área. Entenderam? Entenderam?)


(vista da Matrix!!!!! O cais, com o museu de arte contemporânea no cantinho da direita, e a city atrás)


(essa á a calçada dos tais prédios residenciais de luxo, cheia de lojinhas carinhas. Essa escada fofa dá pro Royal Botanic Gardens)


(o Russell Crowe tem uma cobertura nesse condomínio. Não fiquei olhando muito porque fiquei com medo que ele descesse pra brigar comigo - ele tem fama de fanfarrão por aqui. E uma mulher horrorosa, também)


(a calçada, com um dos "pombos" locais fazendo pose pra mim. Esses guarda-sóis protegem as mesinhas dos cafés, mas fico devendo uma foto onde dê pra ver essa parte da rua)


(ainda naquela calçada que dá no Opera House, vista do cais, com a estação de trem ao fundo - o trem na city é subterrâneo, mas só na city. Por toda a orla tem esses quiosques que vendem passeios alucinantes de barco por 40 dólares. É caro, né, mas assim, é tipo o que se gasta com besteira no mercado. Vou fazer qualquer dia desses. Mas não num barco da Vagabond Cruises, claro)


(o primeiro Baskin Robbins a gente esquece, porque o fotógrafo esqueceu de abrir a foto pra pegar o copinho de Love Potion - sorvete de nata com framboesa e gotas de chocolate. Tive que fazer um esforço sobrehumano pra não pedir o de baunilha. Sim, porque sou uma pessoa que quando gosta gosta mesmo, né. Mas não dá pra rodar o mundo e só comer a mesma coisa - o que aliás me levou ao episódio do curry, mas vamos deixar isso pra outra hora)


(essa galeria de arte aborígene tem cada coisa linda. Vejam a vitrine abaixo)


(dá vontade de comprar tudo, mas nem quis saber de ver preço. Tava toda felizinha, não queria ninguém me lembrando que sou pobre)


(por todo canto tem esses medalhões no chão, que contam um pouco da história de Sydney. Esse foi um dos mais bonitos que vi)


(aqui eu tinha passado pelo cais e pela entrada da estação de trem. Todas as fotos até agora foram feitas lá do outro lado)


(essa pracinha fica no lado esquerdo da Sydney Cove, e é linda. à esquerda é a estação de trem, à direita o museu. Esse trem em forma de mulher é feito com umas bolas, e bem grande. Tipos, até aqui as instalações me perseguem. Achei suuuuper cheque, mas essa sou eu, néam, cuspo nesse tipo de arte)


(jardinzinho da mesma praça. É assim por toda a orla do lado de cá)


(seguindo a calçada, os jardins, o Museu de Arte Contemporânea, e a Harbour Bridge, linda, lá no fundinho)


(entrada do Museum of Contemporary Art, que vou ter que visitar sozinha. Se existe uma pessoa que não é do tipo arty nesse mundo, essa pessoa é Erick. O dia que rolar uma exposição de Star Trek por lá, quem sabe)


(essa é considerada a construção mais antiga em Sydney, o Cadman's Cottage. Vamos divertir nossos amigos europeus? Então: foi construída em 1816. Hoje é um museu, mas preciso dizer o que responderam quando propus entrar pra conhecer? Ok, volto sozinha outro dia)


(olha ela, que bonitinha: ainda da calçada em frente ao museu, e, ao lado, indo pra casa, visão de dentro da estação)


Por hoje é só, mates.

Mas, pra quem quiser conhecer um pouquinho mais do Opera House, ou do sotaque aussie, achei esse vídeo aqui embaixo. Enjoy!